Bagre africano / Bagre clarias
Nome Científico
Clarias gariepinus
Família
Distribuição Geográfica
Nativo da África e Ásia, foi introduzido no Brasil.
Descrição
Peixe de couro. Apresenta um par de olhos pequenos. Barbilhões nasais, os barbilhões maxilares são longos atingindo um ponto intermediário entre a origem da nadadeira dorsal e a inserção das nadadeiras pélvicas. O par de barbilhões mandibulares para fora são mais longos que os para dentro. A espinha da nadadeira peitoral é serrilhada apenas na sua porção mais externa. Apresenta coloração escura (como preto acinzentado) na porção dorsal e branco-creme na porção ventral. Possui uma marca longitudinal distinta em cada lado da superfície ventral da cabeça. A superfície de cima da cabeça é grosseiramente granulada em adultos da espécie, e em jovens é lisa.
Ecologia
Atinge comumente cerca de 70 cm, mas pode chegar a um metro, com peso de até dez quilos. Ocorre em rios, lagos e brejos de água doce, mas também pode sobreviver em águas salobras, nos tributário, nas regiões de mangue e estuários. Alimenta-se de uma série de itens tais como o plâncton, artrópedes (crustáceos e insetos), vegetais e principalmente de pequenos peixes, quando atinge a maturidade sexual (isto é, torna-se adulto) em ambientes naturais. É capaz de sobreviver à seca se enterrando no lodo, desde que esse permaneça úmido e não seque totalmente.
Equipamentos
O equipamento para a captura do bagre africano é do tipo médio/pesado, montado com chumbo para manter a isca no fundo. As linhas mais apropriadas são de 17, 20 e 25 lb. e os anzóis de n° 4/0 a 8/0.
Iscas
Massa feita com queijo ralado, minhocas, miúdos de frango ou boi, queijo, salsicha, mortadela, pitú, pequenos peixes.